Fichamento
Introdução:
“As origens do Serviço Social estão fincadas na assistência prestada aos pobres por mulheres piedosas, alguns séculos atrás. [...] só que as ricas damas de caridade cederam lugar às filhas da classe média ou dos trabalhadores urbanos”. (p.07)
“Alguns mais irônicos dizem que a assistente social ‘assiste o social’; outros mais sérios disseram que somos os ‘artífices das relações sociais’ ou os ‘modernos agentes da caridade’. [...]. Enfim, tanto leigos como profissionais já deram mil e um palpites e até agora não se conseguiu definir o que é Serviço Social”. (p.08)
“Seu nascimento teve como cenário as inquietudes sociais eu surgiram do capitalismo e, como qualquer bom filho, quis possuir a mãe (cidade) e se identificar com o pai (a indústria)”. (p.09)
“Daí a consciência infeliz de muitos assistentes sociais que acreditam na profissão, mas não sabe o que fazer com ela”. (p.09)
Das Damas de Caridade a Mary Richmond e a infância do Serviço Social
“Mas a partir do surgimento da sociedade capitalista [...] que a preocupação com as ‘classes despossuídas’ e os problemas sociais e políticos que esta população poderia criar, tornou-se uma necessidade de defesa da burguesia recém-chegada ao poder”. (p.10)
“Toda a assistência social nesta época é feita de forma não sistemática, sem qualquer teorização a respeito além de vagas justificativas religiosas e ideológicas”. (p.11)
“É a partir da segunda metade do século dezenove que algumas pessoas, como Chalmers na Inglaterra, Ozanam na França e Von der Heydt na Alemanha, praticam uma caridade de caráter assistencial que se constitui como um esboço de técnica e de forma organizada”. (p.11)
“As conferências São Vicente de Paulo, em 1833, [...] organizam seu trabalho em torno de visitas e ajudas a domicílio, creches, escolas de reeducação de delinqüentes, cuidados e socorros a refugiados e