Fichamento

CHALMERS, Alan F. o que é ciência, afinal? 2ª Edição. São Paulo: Editora Brasiliense, 1993.

A ciência em um sentido amplo pode ser defina como qualquer conhecimento ou prática sistemática. O autor utiliza o sentido mais estrito da palavra para definir como sendo uma forma metódica de obtenção de conhecimento através da observação e experimento. É que a ciência repousa sobre um fundamento seguro adquirido através de observação e experimento que nos possibilita derivar teorias científicas de modo confiável de uma tal base.
Sendo metódica a ciência segue um sistema para a formulação das leis e proposições de observação. Tudo começa com a observação do objeto de estudo (seja ele qual for). O observador científico deve registrar toda e qualquer informação que puder captar, vendo, ouvindo etc, sobre o objeto, registrando tudo com imparcialidade. Esses dados coletados serão a base de onde se formaram as afirmações ou proposições de observação das quais derivam as leis e teorias que constituem o conhecimento científico. As afirmações formuladas a partir das observações devem ser imparciais, nenhuma subjetividade deve interferir.
As afirmações formuladas podem ser de dois tipos, as singulares ou de caráter científico. A diferença entre elas é que as singulares são afirmações sobre observações de objetos ou eventos específicos, em locais específicos e em um tempo determinado já as de caráter científico “diferentemente das afirmações singulares, elas se referem a todos os eventos de um tipo específico em todos os lugares e em todos os tempos”§7º. Mesmo assim é possível a generalização de afirmações singulares, pois o processo de formulação do conhecimento científico obedece algumas condições:
As condições que devem ser satisfeitas para tais generalizações serem consideradas legítimas podem ser assim enumeradas:
1- O número de proposições de observação que forma a base de uma generalização deve ser grande;
2- As observações devem ser repetidas sob uma ampla