fichamento

Fundação Educacional de Duque de Caxias – FEUDUC
Data: 15 de julho de 2014.
Disciplina: Sociologia da Educação
Professor: Raphael Celestino
Estudante: Ludmila Guedes
Curso: História – 2º Período.

Discussão de ponto transversal apontado no documentário “Pro dia Nascer Feliz” de João Jardim.

Em meio a tamanhas discrepancias evidenciadas nos relatos apresentados no documentário “Pro Dia Nascer Feliz”, onde se mostra o universo real da educação brasileira, é notório que aquilo que deveria ser comum a todos (verba, estrutura), não passa se quer a longa distância do que de fato se faz realidade entre as escolas. As diferenças “gritantes” entre as redes pública e privada são a expressão mais clara do descaso do Governo com as grandes massas, e a expressão mais objetiva de sua intensão em permanecer com a diferença das classes e seus conhecimentos, ao inves de unifica-las. Localizadas em bairros de extrema pobresa do interior e periferia das grandes cidades do Brasil, as estruturas fisicas das escolas e seus alunos são colocados em contraste com as escolas dos bairros de classe média alta e alta destas mesmas cidades. O “desencontro” desses dois mundos, tão distintos, tão próximos e tão distantes ao mesmo tempo. A pintura perfeita do mais estarrecedor paradoxo.
Ao meu ver, torna-se extremamente dificil encontrar apenas um tema para abordar de forma transversal, diante do “banquete” oferecido por este documentário. Contudo, buscarei ater-me aos comentários referentes a relação entre alunos e professores o que julgo ser o reflexo de tantos outros problemas envolvidos neste sistema, refletido nestas relações.
Creio eu, que no vinculo estabelecido nesta relação (aluno/professor) está depositado o grande percentual de chances em conseguir um resultado positivo no objetivo de educar/ ensinar. Uma relação de confiança e de dependencia (a principio) poderiam proporcionar uma caminhada prazerosa e segura, buscando passos mais largos e independentes num futuro