fichamento

CAPÍTULO XVII
Avaliação
A avaliação é o foco do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Básico – SAEB, que tem por objetivo “gerir e organizar informações sobre a qualidade, e equidade e a eficiência da educação nacional” (FRANCO E BONAMINO, 2001), pois o mesmo analisa o desempenho da educação nas escolas públicas e privadas, do 5º e 9º ano, através de um processo amostragem (testes avaliativos). A LDB 9394 ∕ 96 é o instrumento legal que acompanha todas as alterações feitas na educação das escolas brasileira, conferindo autonomia aos sistemas de ensino. A educação básica nas escolas brasileiras tem como instrumento indutor e balizador de reforma neste nível, o Exame Nacional de Ensino Médio – ENEN, que também se fundamenta nos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN na Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB. Também como instrumentos de avaliação para os níveis fundamentais da educação básica tem a Prova Brasil, de responsabilidade do SAEB. O objetivo central da avaliação pode-se entender como melhoria de eficiência, que indica o fluxo escolar, tal como: taxas de aprovação, de evasão, de repetência. Até a criação do SAEB em 1990, a avaliação era apenas uma diretriz governamental, mas a partir de 1995 tornou-se um fator estratégico e tornou-se uma atribuição do Ministério da Educação e Cultura, quando surgiu a LDB 9394 ∕ 96. A mesma, de criação do antropólogo Darci Ribeiro, tornou-se Carta Magda da Educação. Dois momentos da educação da avaliação que encontramos nas escolas brasileiras são o tecnicista e o progressista. A avaliação nas escolas brasileiras geralmente é entendida como sinônimo de provas, exercícios, trabalhos etc., e acabam tornando-se motivo de insatisfação para os estudantes, enquanto deveria ser um processo amplo da aprendizagem, indissociável do todo, envolvendo todos em uma relação de ensinamento que seja formativo. Segundo Luckesi (2006), a avaliação nas escolas brasileiras recebe um status de verificação,