FICHAMENTO
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Márcio Alberto Hecksher Filho
FICHAMENTO
VITÓRIA
2014
Márcio Alberto Hecksher Filho
FICHAMENTO
Trabalho Acadêmico apresentado a Professora Juliana Moreira da Costa da Disciplina Práticas Corporais e Experiências Somáticas, do segundo período do curso de Educação Física da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo.
VITÓRIA
2014
Reconhecer a diversidade significava aceitar a idéia de que ser diferente não significa ser desigual, pois, em nome desses marcadores identitários, muitos sujeitos têm sido excluídos de varios direitos sociais, inclusive o acesso e a permanência ao esporte e ao lazer. (p. 72)
Necessitamos apreender para pensarmos o corpo: ele não é algo que temos, mas algo que somos. Portanto, não há como falar de corpo sem falar de nós mesmos, de nossa subjetividade, daquilo que somos ou que gostaríamos de ser. (p. 72)
Quando dizemos o corpo, estamo-nos referindo não somente à materialidade biológica que nos constitui, mas a nós mesmos. ( p. 72)
O corpo não é algo que é dado a priori. Ele resulta de uma construção cultural sobre a qual são conferidas diferentes marcas em diferentes tempos, espaços, conjunturas econômicas, grupos sociais, étinicos etc. (p. 73)
Essa afirmação leva a pensar, por exemplo, que nem mesmo aquilo que é dado como natural do corpo existe sem a intervenção da cultura. (p. 73)
Nosso corpo revela o tempo no qual foi educado e produzido, razão pela qual, ao mesmo tempo em que somos diferentes, somos também muito parecidos. (p. 73)
O corpo é educado por meio de um processo contínuo e minucioso, cuja ação vem conformando formas de ser, de parecer e de se comportar.
(p. 74)
Outra questão merce ser refletida: Se não existe um corpo dotado de uma essência universal, é