navalha de ocklan
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A “Navalha de Ocam” (“Navalha de Occam”, “Navalha de Ockham”, ou ainda “Occam's Razor”, em inglês) é um princípio lógico-filosófico que estabelece que não se deve agregar hipótese(s) desnecessária(s) a uma teoria, ou de uma outra forma: pluralidades não devem ser postas sem necessidade (no seu original em latim: ‘pluralitas non est ponenda sine neccesitate’.) A Navalha de Ocam também é conhecida como “Princípio da Economia” ou “Princípio da Parcimônia”, que afirma que "as entidades não devem ser multiplicadas além do necessário, a natureza é por si econômica e não se multiplica em vão". Acredita-se que Willian de Ockham (ou Guilherme de Occam), frade franciscano do século XIV, tenha sido o criador deste princípio. Willian nasceu na vila deOckham, na Inglaterra, em 1285, foi um controverso teólogo e um dos mais influentes filósofos do século XIV. Willian de Ockham morreu em Munique em 1349, vítima da peste negra que assolava a Europa naquela época.
A "navalha de Ockham", também conhecida como o princípio da parcimônia, é uma máxima que valoriza a simplicidade na construção das teorias. A formulação mais comum desta máxima é "Entia non sunt multiplicanda praeter necessitatem" ("As entidades não devem ser multiplicadas sem necessidade"). Esta formulação é freqüentemente atribuída a Guilherme de Ockham, embora ela não se encontre em nenhum dos seus escritos conhecidos. A frase de Ockham mais próxima desta máxima é "Frustra fit per plura quod potest fieri per pauciora" ("É vão fazer com mais o que se pode fazer com menos").
No entanto, ainda é defensável que Ockham se referia a uma máxima bastante conhecida, visto que o princípio da parcimônia pode até ser encontrado em Aristóteles. Pensa-se, assim, que esta máxima foi associada a Ockham não por ter sido ele o primeiro a utilizá-la, mas por causa do espírito geral das suas conclusões filosóficas.
O princípio da parcimônia pode ser considerado como um princípio ontológico ou como um princípio metodológico - e