Fichamento
Discente: Thayná Menezes Santana
Matrícula: 13/0017949
Robert Michels começa seu livro colocando a fato da organização ser algo essencial para que uma determinada classe consiga com que seus ideais sejam ouvidos. Revela que apenas com a organização pode-se atingir a vontade coletiva, mas ela só poderá cumprir sua vontade se a organização for feita com pessoas de interesses parecidos e que tenham ideologias análogas. A massa, de acordo com o ideal democrático, que governa os países por meio de assembleias populares, porém isso é contestado por Michels. Para ele a massa deixa ser levada pela eloquência de oradores populares o que levaria ao fato da mesma não ser devidamente representada. Por esse motivo Michels coloca a necessidade de confiar a determinados indivíduos a preservação do direito da massa com uma concepção de igualdade ilusória entre as camadas de organização. Na organização partidária da politica moderna, coloca-se que a existência de chefes e políticos profissionais como uma necessidade por acreditar que com esses a organização aumente, ou seja, os chefes e políticos profissionais são, teoricamente, apenas empregados da massa e recebem ordens dessa massa. Na realidade a afirmativa se torna obsoleta, pois quanto mais o poder dos chefes cresce, mais a ideia da massa ter o controle diminui. Dessa forma, Michels coloca que no inicio os partidos eram atividades que não exigiam tempo integral, uma ocupação acessória, porém, com a eterna necessidade de inovação política, faz com que haja uma mudança. O envolvimento político não poderia mais ser apenas uma atividade de segundo plano, teria que tornar-se uma atividade de período integral, assim deixando de existir o amadorismo político e a politica tornar-se profissão. Com isso, Michels observa uma acentuação ainda maior das diferenças entre chefes e a massa, no qual a massa não tem controle sobre os chefes.