Fichamento

De Darwin, de caixas-pretas e do surpreendente retorno do ‘CRIACIONISMO’

Nos Estados Unidos, no segundo semestre de 1999, as autoridades educacionais do Kansas, decidiram equiparar a teoria da evolução de Darwin ao texto bíblico de Gênesis nos currículos escolares daquele Estado. Tal decisão, constitui mais um capítulo de uma antiga disputa que opõe os defensores da criação divina aos evolucionistas. Conforme veremos mais adiante, uma bibliografia que, a partir de um ponto de vista muito peculiar, declara a teoria de Darwin cientificamente ultrapassada.
Sabemos que o pensamento criacionista foi superior na Idade Média ou Feudalismo, mas perdeu sua intensidade para o pensamento evolucionista em meados do período em que surge a Revolução Industrial. O destaque é que a visão criacionista está em fase de expansão, gerando dúvidas e discussões nas sociedades, fazendo com que o exame de elaboração dos dois pensamentos opostos tenha sequência e alta repercussão e, por conseguinte, a criação de cursos de graduação, tal como Ciências da Religião.
Para aumentar ainda mais o debate generalizado, Michael Behe, bioquímico, em 1996, nos Estados Unidos, lança o livro intitulado como A caixa-preta de Darwin, onde o autor infirma a teoria de Darwin. No livro, Behe alega a falta da comprovação fóssil para as diferentes etapas do processo evolutivo, além da existência, ao nível celular, de estruturas muito complexas, desconsideradas por Darwin.
Quando um autor critica a teoria de outro, é esperado a sua própria concepção. Na obra de Behe, ela demora a acontecer, porém, a partir do capítulo nono, é possível perceber as intenções e esclarecimentos com o título Planejamento inteligente, conceituado como o “arranjo intencional de partes”. Para algo ser planejado, necessita-se de um planejador com capacidade inquestionável. Porém, imperfeições explícitas nos envolvem, portanto, como explicar essas imperfeições? Michael Behe diz que são impossíveis de conhecer, pois, Deus tem