Fichamento
Este artigo que está aqui sendo resumido é um artigo original que foi um estudo de caso exploratório-descritivo de abordagem qualitativa com o objetivo de conhecer a experiência para crianças/adolescentes em estarem dependentes de tecnologia. A pesquisa foi realizada em um hospital pediátrico no Sul do Brasil em 2011 com seis crianças/adolescentes sendo 4 meninos e 2 meninas com idades entre 10 e 13 anos. Os depoimentos dessas crianças/adolescentes foram gravados e para total privacidade dos entrevistados seus nomes verdadeiros não foram divulgados. A partir de dados coletados no estudo vieram à tona três temas: o lidar com o dispositivo tecnológico; a superação da doença e do dispositivo tecnológico; e os desafios vivenciados pela criança e adolescente com o dispositivo em sua casa e escola. No lidar com o aparato é notório que a vivência com ele traz restrições e implicações para o cotidiano de quem o usa. A criança/adolescente que enfrenta uma doença e faz uso dessa tecnologia demonstra, por vezes, desconforto e sabe que é difícil depender desse tipo de tratamento. Alguns entrevistados alegaram sentir medo e dor no momento da sondagem, por exemplo. Além disso, o medo da morte e a certeza de que a medicação não trará a cura são outros fatos que causam esse desconforto. Há crianças/adolescentes que realizam o procedimento em si próprio. Estes adquirem maior autonomia sobre suas rotinas. Constatou-se que o principal responsável pela administração da medicação e da realização do tratamento em ambiente domiciliar é o cuidador, seja ele um familiar, seja o próprio paciente. A criança/adolescente deve ser incluída nesse processo e isso deve