fichamento
[Os seis] aspectos a seguir enumerados e descritos compõem e caracterizam a mudança de paradigma que está sendo apontada. É válido lembrar que esses aspectos, embora indicados separadamente, não ocorrem, na realidade, de forma isolada, uma vez que eles são intimamente relacionados entre si. (p. 65)
1) Da óptica fragmentada para a óptica organizada pela visão de conjunto.
Mediante uma visão fragmentadora da realidade, [...] criam-se entendimentos distorcidos da realidade do processo educacional, ao se evidenciar uma parte do todo, a ponto de considerá-la descontextualizada e sem relação com as demais partes. (p. 66)
A realidade é unitária e sistêmica (MORIN, 1987). Esse entendimento pressupõe reconhecer o pluralismo, a diversidade e a multiplicidade como elementos substanciais da realidade complexa. (p. 68-69)
2) Da limitação de responsabilidade para sua expansão.
[Os membros da escola] consideram que pouca ou nenhuma responsabilidade têm sobre a qualidade de seu próprio trabalho. (p. 70)
Uma das tendências desse enfoque é [...] adotar uma atitude de transferência de responsabilidade. (p. 71)
Os participantes tendem a delimitar suas responsabilidades a tarefas burocraticamente determinadas e de caráter fechado, deixando de ver o todo e de sentir-se responsáveis por ele, e de contribuir para sua construção coletiva. (p. 74)
O que se apresenta é um comportamento reativo de busca de “bode expiatório”, que possibilita a omissão de responsabilidade e impede a aprendizagem a partir de experiências. (p. 72)
É a superação dessas dificuldades e limitações apresentadas, justamente, o ponto de partida e objeto inicial de seu trabalho. (p. 74)
“Quando os membros de uma organização concentram-se apenas em sua função, eles não se sentem responsáveis pelos resultados quando todas as funções atuam em conjunto” (SENGE, 1992: 29) (p. 75)
3) Da centralização da autoridade para a sua