fichamento
A Poesia: Vocabulário básico, Arcaísmos, Neologismo (pp 29 – 32). Segundo capitulo.
A poesia escrita hibernou por quase meio século, após o período do trovadorismo galego –português, procurando estímulos e padrões diferente.
Sobre influência da literatura castelhana e por ser favorecida pelo mecenatismo, nasceu a poesia palaciana, recebeu este nome por ter surgido na Corte. Também era lá que acontecia as festas e reuniões, onde havia competições entre poetas e as poesias eram recitadas. Na segunda metade do século XV, inicia-se as conquistas ultramarinas resultando no engrandecimento da nação portuguesa.
Os manuscritos feitos nessas reuniões tornou-se um acervo de poesias, que aproveitado pelo o poeta Garcia de Resende, formou o Cancioneiro Geral que vão do lirismo à sátira individual às criticas sociais. (A poesia – pp 29 e 30)
Além do vocabulário básico, na poesia requer uma certa escolha de termos para poder adequa-se as imposições da métrica e da estética. O vocabulário poético do cancioneiro geral foi dividido em dois campos fundamentais: a poesia amorosa, mais pobre por seus adjetivos variar pouco e por quase não existir metáforas, também por falar do sentimento. Já nas outras composições o vocabulário é mais rico, com vários recursos estilísticos e muitas metáforas, estas geralmente falam sobre as conquistas ultramarinas.
No vocabulário básico a autora faz algumas referências sobre Diogo Fogaça e Álvaro de Brito, que mostra claramente o uso das metáforas. Como: ´´ querena, quilha´´ a qual Diogo faz alusão a uma dama obesa. Já na composição de Álvaro, a metáfora é usada para falar sobre a sua desilusão e seu desgosto ´´ ir de foz em fora (navegar), com forte tempestade... sem poder portar vella (sem velas), correr arvor seca (navegar com mastro sem vela), antre baixas (entre baixios ou rochedos), levar rota de trestura