Fichamento

Ângela de Castro Gomes

CAPÍTULO VI.

A INVENÇÃO DO TRABALHISMO.

Fichamento apresentado à Professora Elisa Goldman como requisito parcial para avaliação da disciplina Brasil III.

DUQUE DE CAXIAS
2013

“Em janeiro de 1942 o novo ministro passou a ocupar, todas as quistas feiras durante dez minutos, os microfones do programa ‘Hora do Brasil’, produzido pelo Departamento de Imprensa e Propaganda e irradiado pela Rádio Nacional.” (pág.229). O texto inicia-se falando do Ministro Alexandre Marcondes Filho, Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio. Sua atuação como divulgador das ideias do Estado Novo falando semanalmente pelo rádio. Era uma experiência nova no campo da propaganda de doutrinação do novo regime. Porém ainda tinham circulação um jornal que discutia temas políticos numa linguagem simples e direta publicados na “Folha da Manhã”. Deste modo, era a primeira vez que um ministro de Estado se dirigia ao povo usado como instrumento divulgador da mensagem o rádio. Era uma mensagem a um público alvo de grande parte de analfabetos e tinha como tema a legislação social trabalhista do Estado Novo, abarcando a história das leis sociais, seus pontos de controvérsias feitos com caráter de ensino e paternal. Abordando por vezes alguns temas da conjuntura política nacional e internacional. Marcondes se identificava com o povo que o ouvia, falava com proletários sendo ele mesmo um “proletário Intelectual”. “O rádio fora o meio considerado mais conveniente para a realização desta obra de esclarecimentos dos trabalhadores de norte a sul do país. O conteúdo das palestras abarcaria predominantemente o novo direito social, diagnosticado como uma matéria ainda desconhecida pelo próprio trabalhador, seu beneficiário”. (pág. 231). Este meio de divulgação se fazia necessário, pois a legislação vigente a época não foi conquistada com lutas ou revoluções com a participação do povo, mas