Fichamento
“E aqui tocamos em um ponto que nos parece central para a discussão da questão nacional do Brasil e o papel da escrita da história desempenha neste processo: trata-se de precisar com clareza como esta historiografia definirá a nação brasileira, dando-lhe uma identidade própria capaz de atuar tanto externa quanto internamente.” (Guimarães pág. 06).
“Construída no campo dos limitado da academia de letrados, a nação brasileira traz consigo forte marca excludente, carregada de imagens depreciativas do ‘outro’, cujo poder de reprodução e ação extrapola o momento histórico preciso de sua construção.” (Guimarães pág. 07).
“Assim, os grandes inimigos externos do Brasil serão as repúblicas latino-americanas, corporificando a forma republicana de governo, ao mesmo tempo, a representação da barbárie.” (Guimarães pág. 07).
“(...) também a SAIN e posteriormente o IHGB pensam em projetos de natureza global, de forma a integrar as diferentes regiões do Brasil, ou melhor, de forma a viabilizar efetivamente a existência de uma totalidade ‘Brasil’.” (Guimarães pág. 08).
“Em 25 de novembro do mesmo ano, Januário da Cunha Barbosa, na qualidade de primeiro-secretário do IHGB (...) definem duas diretrizes centrais para o desenvolvimento dos trabalhos: a coleta e publicação de documentos relevantes para a história do Brasil e o incentivo, ao ensino público, de estudos de natureza histórica.” (Guimarães pág. 08).
“Cinco anos após a sua fundação, as verbas do Estado Imperial já representavam 75% do orçamento do IHGB, porcentagem que tendeu a se manter constante ao longo do século XIX.” (Guimarães pág. 09).
“(...) viagens exploratórias, pesquisas e coletas de material em arquivos estrangeiros, o IHGB se via obrigado a recorrer ao Estado com o pedido de verbas extras, pode-se avaliar como decisiva a ajuda do