fichamento
Objeto: O texto fala sobre o Santo Agostinho e sua concepção de Justiça.
Objetivos: Análise das concepções de justiça no contexto medieval, nesse período, a filosofia tinha um papel de serva, de instrumento para explicar os aspectos teológicos.
Fontes: Os autores utilizaram fontes bibliográficas.
Principais conceitos: Os autores afirmam “que a maior contribuição para a formação e o desenvolvimento do pensamento medieval não foi romana, mas grega”. (p. 208) Discorrem que “a filosofia foi incorporada como recurso racional de auxilio ao pensamento teológico, que tinha como núcleo a interpretação do texto bíblico”. (p. 210). “A justiça em Agostinho identifica-se como humana e como divina, e para melhor compreender a discussão sobre esta oposição, deve-se proceder ao adequado inventário dos problemas e categorias de pensamento que a cercam”. (p. 214). “A justiça humana é aquela que se realiza inter homines, ou seja, que se realiza como decisão humana em sociedade e baseia-se na lei humana. A justiça divina “é aquela que a tudo governa, que a tudo preside dos altiplanos celestes; de sua existência brota a própria ordenação das coisa em todas as partes, ou seja, em todo o universo e baseando-se na lei divina”.(p.215). “Toda alma, a partir do conjunto de seus comportamentos, forja seu próprio destino”, e este, “não é dado a cada um, por mas por cada um construído de acordo com suas obras. “O julgamento da alma se fará de acordo com suas obras, de acordo com o que cada um faz ou fez, a partir do exercício do livre-arbítrio”. (p. 222) “Conhecer-se e conhecer a Deus constituem uma única e mesma atividade do espírito, para Agostinho”. “Alma e Deus, como objetos de conhecimento, remetem a um estudo unificado de todo o mistério da criação”. (p. 223). “A cidade dos Homes vem