Fichamento

POLIARQUIA – PARTICIPAÇÃO E OPOSIÇÃO
DAHL, A. Robert. USP – Universidade de São Paulo, Edusp.
PREFÁCIO
- Robert Dahl é um dos mais importantes cientistas políticos do pós-guerra. Destaca-se, sobretudo, por suas reflexões teóricas sobre a democracia contemporânea.(...) p.11
- Dahl contribuiu decisivamente para definir os contornos do que hoje se entende por democracia. (...) p.11
- Sua reflexão teórica não perde de vista o que se passa no mundo político habitado pelos cidadãos modernos. (...) p. 11
- Por considerar as democracias efetivamente existentes pobres aproximações no ideal democrático, Dahl sugeriu que estas fossem chamadas de poliarquias. (...) p. 11
- A identificação da democratização com avanços nos dois eixos – competição e participação – tornou-se clássica porque, entre outras razões, ofereceu critérios claros e razoavelmente objetivos para uma classificação dos regimes políticos observados, permitindo definir sua maior ou menor proximidade do ideal democrático. (...) p.12
- Até o início dos anos 70, a agenda de pesquisas dos cientistas políticos não incluía indagar sobre as chances de um processo de democratização. A literatura tendia a derivar as chances de ocorrência da democracia e do autoritarismo de certas características sociais e históricas fora do alcance da ação humana. (...) p. 12
- A democracia seria possível apenas em países que se desenvolveram no século XIX. Países pobres estariam condenados ao autoritarismo e não escapariam a esse destino mesmo que se desenvolvessem. (...) p.12
- Poliarquia é uma obra de ruptura em que novos paradigmas explicativos são invocados pela primeira vez. Busca identificar as respostas usuais na literatura para explicar por que somente alguns poucos países conseguem manter regimes democráticos por longos períodos. (...) p. 13
- Na teoria da modernização de Seymour M. Lipset ( O Homem Político, Rio de Janeiro, Zahar, 1967), é normalmente definida como processo de transformações sociais pela qual