Fichamento
Arquitetura e Urbanismo – Diurno
Introdução à Arquitetura e Urbanismo
Felipe Musse
Fichamento do texto do livro “A construção do sentido na arquitetura”
“... os momentos em que a arquitetura constituiu globalmente considerada, um discurso significativo pertence ao passado.”
“... os grandes monumentos da história da arquitetura, os grandes nomes, estes têm uma linguagem específica, estes dominam um discurso: mas em volta de cada Notre-Dame de Paris, de cada palácio Doges há uma centena de habitações menos ou mais pobres que o cronista não registrou e de cuja linguagem não se fala porque simplesmente não existe.”
“... a história da arquitetura não se limita às catedrais ou aos palácios.”
“E uma linguagem está presente nessas obras, uma linguagem urbanística onde o fechado e o aberto se completam, e o previsível com o inesperado, o protegido e o exposto, o privado e o comum, o geométrico e o orgânico, em suma: a unidade e a variedade.”
“O homem vive na cidade e da cidade, e a cidade não deixa de viver do homem.”
“... mas identifica-se o todo como um conjunto unitário que o indivíduo nunca conhece inteiramente, mas que ele não deixa de reconhecer.”
“Uma linguagem arquitetural não é, portanto privilégio das grandes obras ou dos grandes nomes...”.
“Na verdade, aquilo de que estas cidades carecem tremendamente é justamente de uma verdadeira linguagem que substitua o amontoado de frases e signos arquitetônicos sem sentido...”
“As duas grandes unidades sintagmáticas em que se pode inicialmente decompor a linguagem da arquitetura (e da urbanística) são o discurso primeiro do espaço em si mesmo (o discurso do arranjo espacial) e o discurso estético do espaço (o arranjo espacial sob uma forma artística).”
“O arquiteto trabalha sobre uma coisa que ele simplesmente não sabe o que é”
“Naturalmente se poderia dizer que até meados do século XX não se tinha nem mesmo com o que pensar o espaço a não ser em termos tradicionais