Fichamento

OLIVA, Alberto. Filosofia da Ciência. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Ed, 2003.

No tópico intitulado, O primeiro motor do conhecimento, o autor esclarece que a busca de conhecimento por parte do homem ocorre através do encantamento diante da natureza que o rodeia, da realidade que se apresenta e reflete nele uma resposta aos perigos e problemas que o mundo oferece. O segundo tópico trata dos obstáculos ao conhecimento. Diante do pensamento de Francis Bacon somente é possível chegar ao conhecimento se forem afastadas as ideias preconcebidas. O autor também destaca as atividades que são obstáculos na obtenção do conhecimento, e que dentro da filosofia da ciência é algo que deve ser superado, pois impedem a geração do conhecimento.
Em seguida é questionado o que é conhecimento. Oliva retrata que a ciência não é absoluta e sim relativa ao momento de sua elaboração e divulgação. Nesse sentido, o autor diz que “as teorias, por serem falíveis e sujeitas aos desmentidos futuros, merecem apenas endosso provisório” (OLIVA, 2003, p. 11). O tópico salienta que a ciência não divulga possibilidades e sim, resultados e que esses resultados são baseados em um conhecimento que passou por uma avaliação.
Ao tratar da análise semiótica da linguagem científica no decorrer do texto vimos uma análise da teoria completa da linguagem entre o signo e o objeto denominada semântica, os signos e seus intérpretes (pragmática) e a relação formal dos signos entre si (sintática). O autor sintetiza filosofia da ciência (metaciência) como sendo a que busca unir os constituintes lógico-empíricos do pensamento científico. A história da ciência enfatiza o processo histórico. A sociologia da ciência trata da racionalidade científica. O termo ciência: produção e validação destacado pelo autor expressa sintaticamente termos de outros pensadores.
No tópico que destaca os tipos de ciência são abordadas as ciências formais que são a lógica, a matemática. As ciências empíricas são as sociais e naturais.