Fichamento o processo civilizador
O Primeiro Estágio da Monarquia Nascente: Competição e Monopolização no Contexto Territorial
• A coroa teve significados diversos em fases diversas do desenvolvimento social, embora todos os que a cingiram exercessem em comum certas funções centrais concretas e nominais, acima de tudo a de chefe militar contra inimigos externos. (p.87)
• Nessa situação, o “rei” limitava-se [...] em consolidar suas posses, aumentando seu poder na única região onde ainda mandava o ducado e Frância. (p.87)
• Nesse contexto, para começar, o monarca não diferia dos grandes senhores feudais. Não apenas a preponderância da Casa Real em todo o reino desaparecerá ao declinar sua função de comandante do exército comum, e ao avançar a feudalização, mas se tornara também extremamente precário seu poder monopolista dentro de seu próprio território hereditário, que era disputado por senhores rivais ou famílias de guerreiros. (p.88)
• No inicio, a casa dos reis nominais pouco se avantajava das casas feudais em volta, em termos de propriedade de terras e poder militar e econômico. A diferença em propriedades entre os guerreiros era relativamente pequena e, por conseguinte, também em importância social, pouco importando os títulos com que se adornavam. (p.89)
• Em todos os territórios, cedo ou tarde uma família conseguia, acumulando terras, alcançar uma hegemonia. (p.90)
• Na estrutura social, a propriedade familiar e o controle de estreita área hereditária constituíam a base militar e financeira mais importante até mesmo para o poder do rei. (p.90)
• O mecanismo que gerou a hegemonia foi sempre o mesmo. De maneira semelhante – através da acumulação de propriedades -, em tempos mais recentes em pequeno número de empresas econômicos supera seus rivais e concorre entre si até que, finalmente, uma ou duas delas controlam ou dominam um dado ramo da economia, sob a forma de monopólio. (p.90)
• A tarefa implicada na luta