Fichamento Processo Civilizador - Nobert Elias

ELIAS, Nobert. O processo civilizador, volume 2: formação do Estado e Civilização. Trad. Ruy Jungmann. 2ª versão. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.

O processo civilizador constitui uma mudança na conduta e sentimentos humanos
“o controle efetuado através de terceiras pessoas é convertido, de vários aspectos, em autocontrole, que as atividades humanas mais animalescas são progressivamente excluídas do palco da vida comunal e investidas de sentimentos de vergonha, que a regulação de toda a vida instintiva e afetiva por um firme autocontrole se torna cada vez mais estável, uniforme e generalizada.” (p. 194-5)
Não é feito de maneira planejada por indivíduos isolados. (p. 194)
“planos e ações, impulsos emocionais e raciais de pessoas isoladas constantemente se entrelaçam de modo amistoso ou hostil. (...) é essa ordem de impulsos e anelos humanos entrelaçados, essa ordem social, que determina o curso da mudança histórica e que subjaz ao processo civilizador.” (p.195)
Civilização: ordem mais irresistível e mais forte do que a vontade e a razão das pessoas isoladas que a compõem. (p. 195)
Termo “irracional” como aquilo que surgiu de maneira incompreensivo
Neotribalismo: que tipo de interligação, de dependência mútua entre pessoas, põe em movimento, por exemplo, processos de feudalização. (p.195)
A reorganização dos relacionamentos urbanos se fez acompanhar de correspondente mudanças nas maneiras, na estrutura da personalidade do homem, cujo resultado provisório é nossa forma de conduta e de sentimentos ‘civilizados’. (p. 195)
“conexão entre mudanças na estrutura das relações humanas e as modificações correspondentes na estrutura da personalidade.” (p.195)
“A civilização é posta em movimento cegamente e mantida em movimento pela dinâmica autônoma de uma rede de relacionamentos, por mudanças específicas na maneira como as pessoas se veem obrigadas a conviver.” (p.195)
“Do período mais remoto da história do Ocidente até os nossos dias, as funções sociais, sob