Exclusao Social
Ana Júlia Mondardo*
Eduardo Guerini**
Resumo:
O presente trabalho propõe-se a discutir sobre um grande problema no cotidiano brasileiro e mundial, a exclusão social, que sempre esteve presente na história, porém vem tomando forma desde o boom da industrialização, e é amplamente evidente por causa da globalização. A particularidade da exclusão social que será abordada é a política de seletividade que dela evoluiu, e que ganha grande repercussão através do princípio da criminalização e da política de tolerância-zero que o Brasil vem adotando dos Estados Unidos, que resulta no encarceramento e penalização, demonstrando uma busca incessante do Estado em “garantir” a segurança, quando na verdade se ignora a questão primordial, a origem da criminalidade. Para facilitar a interpretação do leitor, o artigo foi feito através do método dedutivo, onde as informações estarão separadas por seção de conteúdos e serão repassadas algumas citações de autores utilizados como fonte de pesquisa, além de ter sido preparado através de fichamentos.
Palavras – chave:
1. Formas de controle social. 2. Seletividade. 3. Princípio da criminalização/penalização.
Introdução:
O homem, como afirma Aristóteles, é um ser social por natureza, por isso possui a tendência de se agrupar, viver em bando, em uma sociedade, e aquele que não o faz é naturalmente isolado, o que torna sua vida mais difícil, pois não possui alguém em quem se apoiar, não tem a presença do outro para dar segurança. É nesta estrutura que as sociedades foram se formando, e como forma de organização, sempre há a eleição de um homem como líder, aquele que mantêm – ou deveria manter – a união, seja por força, astúcia ou carisma.
Do lado desta organização, vem a presença do castigo, aquele que quando utilizado conserva a ordem planejada pelo líder, seja ela manejada pela punição ou pelo medo, e assim se instaura a exclusão social.