FICHAMENTO O Pensamento estruturalista e as teorias de comunica o
ANZANELLO CARRASCOZA, João; ASSIS FURTADO, Juliana. O Pensamento estruturalista e as teorias de comunicação. São Paulo: Julho, 2009.
1.0 – O Aparato conceitual do que conhecemos como estruturalismo, ou corrente do pensamento estruturalista, ainda que envolvendo seus múltiplos fundamentos, não é suficiente para considerá-los, em rigor, como um dos modelos teóricos puramente voltados a comunicação social.
1.1 - Não existe uma teoria de comunicação estruturalista, como a teoria funcionalista-pragmática, a teoria crítica dos filósofos frankfurtianos, ou a teoria culturológica que reuniu sociólogos (Edgar Morin) e estudiosos da cultura de massa.
1.2 O campo comunicacional, pelo seu caráter multidisciplinar, tem sido objeto de aportes teóricos, análises empíricas e abordagens críticas advindas de outros domínios científicos.
1.3 Como a filosofia, a sociologia, a linguística, a história, a psicologia, a antropologia etc.
1.4 Aristóteles (2003) nos lembra que a palavra theoria significa a “ação de contemplar”, admirar com o pensamento, e, dessa forma, foi contemplando com atenção, admirando por meio da reflexão o território da Comunicação, que os intelectuais.
1.5 Cumpre-nos aqui, inicialmente, historiar e contextualizar brevemente o estruturalismo e conhecer seus pressupostos teóricos.
O Pensamento estruturalista e seu percurso histórico
1.6 - Corrente de pensamento das mais abrangentes que já emergiu das ciências humanas, o estruturalismo tem suas origens no Cours de linguisti que générale ministrado pelo linguista suíço Ferdinand de Saussure, publicado, em 1916, por seus alunos, após a sua morte.
1.7 - Na obra História do estruturalismo, define três ideias centrais presentes na obra de Saussure: a primeira é a de que o objetivo das ciências humanas é estudar os sistemas formais, A segunda ideia é a de que a língua é um sistema preexistente ao uso que dela fazemos e a terceira ideia é a de que a