Fichamento- O Crescimento da Cultura e a Evolução da Mente
Matrícula: 20131060050131
GEERT, Clifford. 1989. O Crescimento da Cultura e a Evolução da Mente. In A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro-RJ: LTC Editora. (:41-61).
(:41) O autor expõe duas interpretações de mente utilizados pelos intelectualistas contemporâneos:
Os que pensavam os métodos físicos para os orgânicos, interpretavam-na como uma palavra diabólica, relativa a métodos e teorias que falhavam ao tentar alcançar um ideal de objetividade.
Outros, viam o movimento do físico para o orgânico, mais especialmente para o humano. Para esses, a experiência humana é imensa, dimensões que a teoria física não leva em consideração. A imagem de uma “mente nua”, de Sherrington, relativa a “desejo, prazer, conhecimento, valores”, que se torna cada vez mais presente em nosso mundo, serve como um epítome dessa posição.
(:42) O termo mente atuou como transmissor de medo, medo de subjetivismo de um lado e de mecanismo de outro. Clark Holl alerta que “o pensador mais cauteloso e experiente pode se tornar vítima das suas seduções”. Já Gordon Allport vê em sua abordagem, a mente como uma ameaça à dignidade humana.
O que se refere ao conceito de mente, é infeliz, por conta dos medos que tanto mutilaram o termo. O mecanismo e o subjetivismo são uma farsa. Portanto, podemos dizer que a mente é somente uma fantasia.
(:43) Uma das ideias (métodos) sugerida para fazer da mente um conceito científico útil é transformá-la em um verbo ou particípio. “Mente é mentalizar”. Porém, transforma-la em um verbo não vai protege-la dos mecanistas e subjetivistas.
A ideia de transformar mente em um verbo não é correta. Pois, não se transforma um coelho em um cavalo, ou um gato em um elefante. “Mente” não é uma ação nem uma coisa, mas disposições que se manifestam através de algumas ações e algumas coisas. Como diz Ryle, se um homem desajeitado tropeça, não atribuímos isso a sua mente, mas se um palhaço tropeça de