Fichamento "A rota da Seda"
O começo da rota – origens chinesas
o imperador concluiu disso que seria excelente tanto para a política como a para economia da China Han que seus artigos fossem distribuídos de forma ordenada por toda a Ásia Central e mesmo por via marítima
Os kushans da Índia
Na verdade, a História dos kushans começa com a “ajuda” indireta dos chineses.
Os kushans se estabeleceram como um centro político forte, disposto a dar continuidade ao sistema comercial elaborado pelos chineses, do qual tiravam signifi cativo partido, sendo intermediários amigáveis tanto dos Han quanto de Roma.
O reino Parto, porém, praticava uma política agressiva de controle nas fronteiras e nas rotas comerciais, bem como na disputa de território, o que terminou por colocá-lo em situações de confl ito extremo e de delicado relacionamento internacional com as potências kushan e chinesa, mas principalmente com Roma.
O período de unifi cação de parte da Europa no século +1 sob a égide de Roma foi defi nitivo para a consolidação das rotas comerciais ligadas ao Oriente.
Assim sendo, a difusão de produtos estrangeiros foi facilitada entre as elites locais, desejosas de reafi rmar seu prestígio perante Roma e em suas próprias sociedades de origem.
A Rota da Seda cumpria o papel fundamental de fazer circular mercadorias exóticas e caras, cujo valor não era apenas funcional, mas também simbólico: os produtos estrangeiros representavam o prestígio das elites instaladas no poder de seus impérios: chineses, romanos, persas e indianos (e depois, das civilizações que se seguiram). Esta regra vale até hoje: demonstrar a riqueza com mercadorias importadas é um sinal de poder dentro das sociedades atuais que transcende os limites geográfi cos usuais