Historia de Cevilizacao

FICHAMENTO
MBOKOLO, Elikia. Um comércio antigo em crescimento contínuo. In: África negra: história e civilizações. Salvador: Edufba; São Paulo: Casa das Áfricas, 2009, t. I (até o século XVIII), p. 211-252.

I. UM COMÉRCIO ANTIGO EM CRESCIMENTO CONTÍNUO (SÉCULO VII-XVI): O autor explica que já existia tráfico de escravos muito antes da chagada dos europeus, porém, sem dados quantitativos e que utilizavam a princípio o deserto do Saara e o Oceano Índico como rotas de escoagem. Depois, com os europeus, passou-se a utilizar também o Oceano Atlântico.
Neste período, a sociedade europeia passaram a receber imagens de povos africanos. (pág. 211)
A. O tráfico árabe-muçulmano: A relação de comércio dos árabes com a África é de longo tempo, porém, após uma pregação do Profeta Muhammad, os árabes intensificaram o comércio escravo. (pág. 211)
1. Tráfico e escravatura pré-islâmicos. As regiões africanas do tráfico: Aqui a duas correntes em discussão, que uma traz a ideia do escravo, que vinha sendo vendido como uma das mercadorias da costa oriental da África com a Arábica, e a outra, que traz o tráfico de escravos, não apenas como comércio, mas também oriundo de disputas políticas pelo poder econômico e pelo poder em alguns reinos reinos de hegemônia religiosa, além das aprisionados em guerras. (pág. 211 -212)
Os africanos na Arábia do Profeta Muhammad: Os africanos confirmam sua presença no período pré-profeta ao ano de nascimento do Profeta Muhammad, em contos místicos e em grerras, onde surgem figuras de escravos negros em destaque, como Antara b. Shaddad (valente) - lenda e Ubaba in as-Samit – guerreiro. (pág. 213-214)
2. Tráfico e estrutura nos primeiros séculos do Islã. Um novo impulso para sujeição dos africanos: Com expressiva conquista árabe e a expansão do Islã, os africanos tornaram-se dependentes dos governos Muçulmanos.
Os muçulmanos se utilizam de todas as ferramentas disponiveis para aumentar cada vez mais o número de escravos, como: capturados em