Fichamento A Dor Da Tese
Escrever uma tese não é nada fácil, seja para aqueles que escrevem pela primeira vez, ou quem escreve pela segunda, terceira oportunidade. Miriam Grossi, autora do artigo intitulado como “A dor as tese” vê então a necessidade de se questionar acerca dessa dificuldade no processo de produção acadêmica. Dor, escrever e tese, são termos chave nas mediações do texto.
A analise se inicia pelos princípios básicos de como iniciar a produzir uma tese, partindo da escolha do orientador e sua importância, alem de definições importantes de seus termos chave. O texto elucida de forma clara e objetiva as definições acerca da “dor da tese” . É uma analise de todo contexto por ela vivenciado e constatado, sobre o que ocorre durante a elaboração de uma tese. A autora faz uso de suas experiências como orientanda e orientadora, revelando enlaces de suas dificuldades, de colegas e alunos quanto ao prazo de entrega, que a principio parece ser o grande “vilão” da etnografia. Seu contato com a psicanálise a faz refletor sobre as dores da tese como reflexo de uma angustia profunda, “dor crônica”.
Além do psicológico afetado, pelo peso de produzir uma tese, o universo parece conspirar contra. Segundo Grossi, inúmeros são eram os casos de doenças de familiares, conhecidos, doenças do próprio sujeito, tudo ocorrendo durante o período de elaboração. Fatores que os impossibilitavam a escrita e faziam almejar por maiores prazos de entrega ao CAPES ou CNPq. Contudo, as angústias não ficam à par dos orientadores. Grossi fala também sobre suas frustrações como orientadora, ao ver seus alunos defenderem a tese só para não perder sua bolsa e cumprir com os prazos, havendo ainda uma necessidade de aprimoramento da obra.
A relação “dor e tese” da autora, chega por fim em soluções encontradas e ou sugeridas no decorrer de sua vida acadêmica\profissional, afim de aliviar esse sofrimento percorrido. Ela propõe uma técnica aos seus alunos sobre um diário