Fichamento A coerencia textual
“[...] A coerência está diretamente ligada à possibilidade de se estabelecer um sentido para o texto, ou seja, ela é o que faz com que o texto faça sentido para os usuários, devendo, portanto, ser entendida como um princípio de interpretabilidade, ligada à inteligibilidade do texto numa situação de comunicação e à capacidade que o receptor tem para calcular o sentido deste texto.” (pág. 21).
“[...] Para haver coerência é preciso que haja possibilidade de estabelecer no texto alguma forma de unidade ou relação entre seus elementos.” (págs. 21 e 22).
“Beaugrande & Dressler (1981) e Marcuschi (1983) afirmaram que, se há ma unidade de sentido no todo do texto quando este é coerente, então a base da coerência é a continuidade de sentidos entre os conhecimentos ativados pelas expressões do texto.” (pág. 26).
“[...] A continuidade estabelece uma coesão conceitual cognitiva entre os elementos do texto através de processos cognitivos que operam entre os usuários (produtor e receptor) do texto e são não só de tipo lógico, mas também dependem de fatores socioculturais diversos e de fatores interpessoais.” (pág. 26).
“[...] Charolles afirmou que a coerência seria a qualidade que têm os textos que permite aos falantes reconhecê-los como bem formados, dentro de um mundo possível.” (pág.36).
“Considera-se, pois, a coerência como princípio de interpretabilidade, dependente da capacidade dos usuários de recuperar o sentido do texto pelo qual interagem.” (pág. 36).
“Van Dijk e Kintsch (1983) falam de coerência local, referente a parte do texto ou a frases ou a sequências de frases dentro do texto; e em coerência global, que diz respeito ao texto em sua totalidade.” (pág.41).
“[...] A coerência local advém do bom uso dos elementos da língua em sequências menores, para expressar sentidos que possibilitem realizar uma intenção comunicativa. Incoerências locais advêm do mau uso desses mesmos elementos