FICHAMENTO A Civilização da Europa das Luzes CHAUNU
Luzes, que iniciase no Mediterrâneo, e que a partir do século XVI vai tomando uma proporção planetária.
Essa Europa das Luzes cessa de crescer com o fim do XVIII (*ou seja, quando inaugurase uma “nova ordem” a partir da revoluçãi industrial e francesa), entretanto essa
Europa subsiste após tais transformações, no próprio seio da revolução industrial como assevera Chaunu, pois a Europa renascentista, barroca, clássica ou das luzes não sumiram, essas “estruturas” sobrepõemse uma às outras. (a citação a seguir justifica a ideia acima) P. 20 “É legítimo afinal, perguntar: as Luzes terão a posse exclusiva duma fatia cronológica dum tempo europeu que não faça parte dum século XVII ainda vigente em
1750 e do começo das grandes revoluções, a dos sem calção e das máquinas?” A civilização científica do século XX, por exemplo, apóiase nos estudos do século XVII que consolidaram (alicerçaram) e colocaram em prática uma “massa crítica da revolução”. Como mostrou Chaunu: “A evolução do pensamento matemático que permite a passagem da álgebra à análise as intuições de Descartes, geniais e inexatas [...] terão permitido, no âmbito de uma estrutura social favorável, aquilo a que pode chamarse o milagre europeu do pensamento científico ”. “Doravante, (by Valter Pires, rsrs) tudo virá a ser comandado por este autêntico início.”
A revolução mecanicista da segunda metade do século XVIII tornase o fator comum de qualquer tipo de periodização (estudo, demarcação) da época e é nesse tempo que a
Europa das Luzes, no estado secundário, e a civilização científica do século XX têm o ponto de partida e apoio. “O século XVIII situase de fato na primeira frente da extensão da revolução de Galileu”
P. 21 “ A Europa das Luzes tem os seus