Fichamento Texto: Participação e teoria democrática (Carole Pateman) Ed. 1992 Tradução Luiz Paulo Rouanet Capítulo Teorias Recentes da Democracia e o “ Mito Clássico” pág . 09 à pág. 34.

1207 palavras 5 páginas
Universidade Estadual de Campinas - Curso: Ciências Sociais – Disciplina: Política I (HZ141)

Fichamento Texto: Participação e teoria democrática (Carole Pateman) Ed. 1992 Tradução Luiz Paulo Rouanet Capítulo Teorias Recentes da Democracia e o “ Mito Clássico” pág . 09 à pág. 34.

Destacando as principais ideias de alguns autores, o presente trabalho trás o debate sobre a teoria democrática contemporânea e o mito da teoria clássica.
O ponto de partida é a pergunta: Qual o lugar da “participação” numa teoria da democracia moderna e viável? A resposta a essa pergunta parece irônica para os teóricos e sociólogos da política, já que acreditam que a participação deva assumir um pequeno papel e se mostra “perigosa”, geradora de instabilidade, quando largamente ampliada, ou seja, se questionam sobre a viabilidade de pôr a democracia, enquanto governo do povo por meio do máximo de participação de todo povo, em prática. Outra questão que torna inviável essa participação é o fato de associarem participação popular aos regimes totalitários (a população ia para as ruas, denunciava os vizinhos, enfim, participava ativamente da vida política, ainda que motivados pela coerção e intimação).
Um dos principais teóricos é Joseph Schumpeter. São em seus escritos que os demais autores se basearão para modelar seus conceitos de democracia. Schumpeter, em linhas gerais, faz a dissociação da teoria democrática com sua função de meio e fins, ele a define como um método político, um meio para se chegar as decisões políticas; restringe a participação popular ao voto nas eleições e diz que qualquer outra forma de tentar exercer o controle significa a negação para do conceito de liderança, ou seja, o controle só deve se dar pela substituição dos representantes nas eleições. Assim, ele dá as condições necessárias para a operação do método democrático: liberdades civis, tolerância quanto a opinião dos outros, “certo tipo de caráter e hábitos nacionais” e interesses envolvidos

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