Fichamento RELATIVIZANDO
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Resumo: Relativizando: 2a Parte Pag, 86 – 106Nesta parte do texto, o autor inicia sua elaboração explicando os motivos pelos quais não irá corroborar com a ideia de que a antropologia, e sua consequente atitude antropológica, se inicia na Grécia antiga, com autores como Heródoto, por exemplo, e seguindo-se às narrativas de viagens fora do mundo “evoluído” europeu. Nestas abordagens, o mundo tendia a ser usualmente dividido entre nós (os gregos, os europeus, os civilizados) e os bárbaros.
Em seguida, o autor parte para uma breve abordagem da história da antropologia, para então discorrer de um modo mais aprofundado sobre as correntes de pensamento antropológico vigentes à época do advento deste ramo do pensamento.
A abordagem evolucionista possui quatro aspectos básicos:
1 – As sociedades humanas podem ser comparadas entre si por meio de seus costumes. Ao se separara diferentes contextos, pode-se classificar os costumes sociais quanto ao seu grau de evolução. Sempre levando-se em consideração que os estágios de evolução se dão em comparação com os costumes do antropólogo, sendo que este sempre se encontra numa sociedade avançada em comparação com os indivíduos e sociedades que são elemento de seu estudo, de sua observação.
2- Os costumes tem uma origem, uma individualidade, e, obviamente, um fim. Este fim jamais é discutido pelos teóricos do século XIX, sendo considerado como a encarnação da sociedade branca tecnológica, onde viviam os pesquisadores.
3- Os pensadores acreditavam que as sociedades desenvolviam-se de forma linear, com eventos que podem ser considerados, uns como causa, outros como consequência daqueles primeiros. Neste aspecto de pensamento, os sistemas se desenvolvem do mais simples para o mais complexo, numa escala irreversível. Assim, poderia haver a percepção de que os costumes tribais de uma sociedade da Polinésia poderiam ser considerados primitivos em relação às maneiras “sofisticadas” de ser e agir numa corte europeia.