fichamento quimica
MESZÁROS, I. Educação para além do capital.
A Educação formal nada mais é que um segmento do modo de produção dominante (MESZÁROS, 2006).
“Eles (os indivíduos) adotam as perspectivas gerais da sociedade de mercadorias como os limites inquestionáveis das suas próprias aspirações. É com isso que os indivíduos ‘contribuem para manter uma concepção de mundo’ e para a manutenção de uma forma específica de intercâmbio social, que corresponde àquela concepção de mundo” (MESZÁROS, 2006, p. 264).
“As instituições de educação tiveram de ser adaptadas no decorrer do tempo, de acordo com as determinações reprodutivas em mutação do sistema do capital” (MESZÁROS, 2008, p. 42)
“As determinações gerais do capital afetam profundamente cada âmbito particular com alguma influência na educação, e de forma nenhuma apenas as instituições educacionais formais. Estas são estritamente integradas na totalidade dos processos sociais” (p. 43).
Nesse sentido Meszáros (2008) ainda afirma que uma questão crucial, sob o domínio do capital, é assegurar que cada indivíduo adote como suas próprias as metas de reprodução possíveis do sistema.
Esperar que a sociedade mercantilizada estimule o rompimento da lógica do capital por meio da educação formal é uma ingenuidade. Considerando isso, as mudanças na educação não devem ser apenas formais, mas essenciais, elas devem abarcar a totalidade das práticas educacionais da sociedade estabelecida (MESZÁROS, 2008). Isso inclui não apenas a educação formal, mas a informal também.
“Romper com a lógica do capital na área da educação equivale, portanto, a substituir as formas onipresentes e profundamente enraizadas de internalização mistificadora por uma alternativa concreta abrangente.” (p. 47, grifo do autor)
Nós aprendemos o tempo todo. Para o bem ou para o mal. O fato é que se torna necessário tornar consciente o processo de aprendizagem, de forma a maximizar o melhor e a minimizar o pior (p. 48).