fichamento Professora tia:a armadilha
[...]não é possível reduzir o ato de escrever a um exercício mecânico [...] escrever é mais complexo e mais demandante do que o de pensar sem escrever.(pág. 8)
[...]minha intenção inicial era escrever um novo prefácio ou um nova introdução [...]retomando a “Pedagogia do oprimido”[...] o que seria uma nova introdução se torna um novo livro [...] (pág.8)
[...]me entrego agora a uma nova experiência, sempre desafiadora, sempre fascinante, a de lidar com uma temática, o que implica desnudá-la, clareá-la, sem que isto signifique jamais que o sujeito desnudante possua a última palavra sobre a verdade dos temas que discute. (pág. 8)
[...]Professora, sim; tia, não – cartas a quem ousa ensinar, eis o enunciado geral que temos diante de nós a exigir um primeiro empenho de compreensão [...] “minha intenção neste texto é mostrar que a tarefa do ensinante, que é também aprendiz, sendo prazerosa é igualmente exigente”. (pág. 8)
[...]Exigente de seriedade, de preparo científico [...]físico, emocional, afetivo [...]o. É uma tarefa que requer de quem com ela se compromete um gosto especial de querer bem não só aos outros, mas ao próprio processo que ela implica. (pág. 8)
“É uma tarefa que requer de quem com ela se compromete um gosto especial de querer bem não só aos outros, mas ao próprio processo que ela implica.” (pág. 9)
A tarefa de ensinar [...] é [...]profissional [...] no entanto, exige amorosidade, criatividade, competência científica [...] (pág. 9)
[...] me parece necessário na tentativa de compreensão crítica do enunciado professora, sim; tia, não, se não é opor a professora à tia não é também identificá-las ou reduzir a professora à condição de tia. (pág. 9)
Recusar a identificação da figura do professor com a da tia não significa, de modo algum, diminuir ou menosprezar a figura da tia [...] A recusa [...]se deve sobretudo a duas razões principais. De um lado, evitar uma compreensão distorcida da tarefa profissional