Fichamento "Os alemães"
- Resultado de O Processo Civilizador
- Duas questões centrais: a causa dos genocídios e a questão da validade da teoria dos processos civilizadores. Ambos estão baseados em uma ideia central, a de que os europeus sempre acreditaram que eram superiores e civilizados, por isso deveriam civilizar e dominar povos vistos como inferiores, por não serem civilizados de acordo com os seus padrões. (uma noção geral dicotômica aqui)
- Elias quis entender como se deu o processo descivilizador da época de Hitler e suas conexões entre eles e o processo de formação do Estado Moderno alemão, isto é, como aos poucos foram inculcadas ao povo alemão ideias que ajudaram a criar o 3 reich)
- Elias reconhece a questão de classes de um modo geral e de como isso afeta e determina a sociedade, porém, além de considerar a relação da industrialização com o nacionalismo, Elias reitera a volta da valorização do guerreiro, junto aos problemas parlamentares, a ascensão do povo “semi-educado” que colaboraram para a formação de um objetivo: fundar um novo Reich. (uma classe só existe em uma perspectiva relacional; acontecimentos políticos e econômicos que serviram para legitimar poder e ações de alguns) - O livro “Os Alemães” há uma ligação entre a formação do Estado e outros processos de desenvolvimento no nível “macro”, e mudanças no nível “micro” (habitus). O autor vai e vem nessa ideia.
- a questão central é como os destinos de uma nação ao longo dos séculos vêm a ficar sedimentados no habitus de seus membros individuais. (CINTIA QUE NÃO LEU E NÃO FOI A AULA, O HABITUS aqui está relacionado com a ideia de que os heróis, os duelos que se deram com mais força a partir do fim do século XIX na Alemanha (contrário do resto da Europa) foi sendo internalizado, ou seja, a ideia de bravura, de dominação, de honra, características que formaram o povo alemão e prepararam-no para a primeira e segunda guerra; entretanto, não é só esse habitus “estruturante” que é discutido pelo