Fichamento - Modernidade Líquida
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
STEPHANY DANTAS DE FREITAS
FICHAMENTO: MODERNIDADE LÍQUIDA
MACAPÁ – AP
2013
FICHAMENTO: BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Tradução: Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. 258p.
Apresentação do Autor
Zygmunt Bauman é um sociólogo polonês nascido em 1925, que iniciou carreira na Universidade de Varsóvia. Publicou mais de quarenta livros, entre os quais Modernidade Líquida.
Introdução
Modernidade Líquida foi publicada próximo ao ano 2000, na virada do século, sendo efetivamente lançado em 2001.
O título da obra decorre da modernidade da sociedade que avança em vários sentidos, porém, questionável em suas atitudes e o seu contexto enquanto sociedade. A liquidez, a qual Bauman propõe vem do fato que os líquidos não têm uma forma, ou seja, são fluídos que se moldam conforme o recipiente nos quais estão contidos, diferentemente dos sólidos que são rígidos e precisam sofrer uma tensão de forças para moldar-se a novas formas.
“Os fluídos movem-se facilmente”, quer dizer: simplesmente “fluem”, “escorrem entre os dedos”, “transbordam”, “vazam”, “preenchem vazios com leveza e fluidez”. Muitas vezes não são facilmente contidos, como por exemplo, em uma hidrelétrica, lugar que se pode observar as goteiras, as rachaduras ou uma pequena gota numa fenda mínima. Os líquidos penetram nos lugares, nas pessoas, contornam o todo, vão e vem ao sabor das ondas do mar.
A obra dedica-se a análise dessa liquidez que permeia cinco tópicos básicos: a emancipação, a individualidade, o tempo e espaço, o trabalho e a comunidade.
1. Emancipação
Bauman levanta uma questão sobre o conceito de liberdade, quando questiona se a mesma seria uma benção ou maldição, ou seja, uma benção no sentido que o indivíduo pode agir conforme os seus pensamentos e desejos, mas na contramão fala de uma maldição, já que recai sobre ele a responsabilidade por seus atos e ações.
Na modernidade