Fichamento Michael de Certeau: As Produções do lugar
CERTEAU, Michel de. A Escrita da História. Rio de janeiro; Forense Universitária, 1982.
“(...) O que é esta profissão [historiador]?... enigmática relação que mantenho com a sociedade presente e com a morte, através da mediação de atividades técnicas.” (p. 65)
“(...) não existem considerações,... capazes de suprimir a particularidade do lugar de onde falo e do domínio em que realizo a investigação.” (p. 65)
“(...) gesto que liga as “idéias” aos lugares é,... um gesto de historiador. Compreender, para ele, analisar em termos de produções localizáveis o material de cada método instaurou inicialmente segundo seus métodos de pertinência.” (p. 65).
“(...) dicotomia entre o que [historiador] faz e o que diria do que faz, serviria, aliais, à ideologia reinante, protegendo-a da prática efetiva.” (p. 65).
“(...) manifesta na França uma teoria nova... a teoria que articula na prática... abre as práticas para o espaço de uma sociedade, e, que, por outro lado, organiza os procedimentos próprios de uma disciplina. Encerrar a história como uma operação será... necessariamente limitada, compreende-la como a relação entre um “lugar” (um recrutamento, um meio uma profissão, etc.) procedimentos de análise (uma disciplina) e a construção de um texto (uma literatura). (...)ela faz parte da realidade da qual trata...pode ser apropriada “enquanto atividade humana”, “enquanto prática”.” (p.65).
I UM LUGAR SOCIAL “Toda pesquisa historiográfica se articula com um lugar de produção sócio-econômico, político e cultural.” (p.66).
“(...) É em função deste lugar que se instauram os métodos, que se delicia uma topografia de interesses, que os documentos e as questões, que lhe serão propostas, se organizam.” (p. 67).
1 O não-dito “Há quarenta anos, uma primeira crítica do “cientificismo” desvendou dou (sic) na história “objetiva” a sua relação com o lugar, o do sujeito. (...), tirou da história o