FICHAMENTO LYNCH
KYNCH, Kevin (1960). A Imagem da Cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1997
Cada individuo tem a sua forma de ver a cidade e existem alguns fatores que indicam o que é de maior importância para o observador, como o significado social de uma área, sua função, sua história ou até o seu nome. Os elementos citados neste texto referem-se as formas físicas e são divididos em: vias, limites, bairros, cruzamentos e marcos visuais.
Vias: São canais de circulação ao longo dos quais o observador se locomove de modo habitual, ocasional ou potencial, para muitos observadores constituem os elementos predominantes. Alamedas, linhas de trânsito, canais ou ferrovias, algumas delas podem tornar-se características importantes.
Limites: São elementos lineares que representam fronteiras entre duas fases, quebras de continuidade lineares. São exemplos de limites: praias, margens de rios, lagos, cortes de ferrovias, espaços em construção, muros e paredes. Parecem mais fortes os limites que não só predominam visualmente, mas têm uma forma contínua e não podem ser atravessados,porém, muitas vezes as próprias vias podem constituir um limite.
Bairros: São regiões médias ou grandes de uma cidade. Podem ser usados como referências externas. As características físicas que determinam os bairros são: textura, espaço, forma, detalhe, símbolo, tipo de construção, usos, atividades, habitantes, estados de conservação, topografia.
Cruzamentos: São os pontos nodais, lugares estratégicos de uma cidade através dos quais o observador pode entrar, são focos intensivos para os quais ou a partir dos quais se locomove. Podem ser junções, concentrações, locais de interrupção, um cruzamento ou uma convergência de vias, momentos de passagem de uma estrutura a outra. São de extrema importância para a legibilidade da paisagem urbana.
Marcos Visuais: É um objeto físico definido de maneira a evidenciar sua singularidade. A atividade associada a um elemento também pode transformá-lo num marco, ou quando