Fichamento KARNAL, Leandro e TATSCH, Flavia. Documento e História: A memória evanescente. In: PINSKY, Carla Bassanezi e LUCA, O historiador e suas fontes.
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
História - Introdução aos Estudos Históricos
Referência: KARNAL, Leandro e TATSCH, Flavia. Documento e História: A memória evanescente. In: PINSKY, Carla Bassanezi e LUCA, Tânia Regina de (org.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2012, p. 9-27.
Pg. 09
O texto inicia falando sobre um historiador de moral duvidosa que resolve queimar todos os documentos que possui de uma determinada fonte, para, tornar sua leitura sobre os mesmos definitiva, com isso os autores relacionam o documento e seu valor histórico indagando o seu valor e as escolhas que o fizeram.
Pg. 10
Aqui o texto traz questionamento sobre o que é o documento, uma exemplificação através da carta de Pero Vaz de Caminha sobre o “descobrimento”, carta esta que até 1773 estava arquivada sem grau de importância e que somente em 1817 na intenção de legitimar a entidade nacional no Brasil independente começou a ser publicada e estudada por historiadores como documento e referência obrigatória.
Pg. 11
Fragmento da Carta de Pero Vaz de Caminha escrita entre 22 de abril á 1º de maio de 1500.
Pg. 12
Os autores relatam o crescimento da carta de Caminha como documento histórico, acionado pelo crescimento do Brasil como nação, legitimando a carta como documento de nascimento da nação. Ainda lembrando que as informações, texto e características contidas em cada documento que irão ser interpretadas, de diversas maneiras, por diversos leitores de intenções e leituras distintas.
Pg. 13
Nesta página os autores recortam um trecho da carta de caminha que traz uma visão diferente da mensagem dele ao rei, onde no final ele pede um favor ao rei, dando uma leitura diferente do documento. Os autores ainda fazem relações entre o documento e o fato, finalizando dizendo que nem o sujeito nem o objeto apresentam o domínio total da mensagem no diálogo da história.
Pg. 14
Á partir do século XIX o documento torna-se prova