fichamento : TATSCH, Flavia Galli ; KARNAL, Leandro; . A memória evanescente. In: PINSKY, Carla Bassanezi; LUCA, Tania Regina de. O Historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2012, pp 9 - 26.

1730 palavras 7 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Departamento de História
Disciplina: HST 7101 – Introdução aos Estudos Históricos
Professora: Ana Maria Veiga
Atividade: Fichamento

Florianópolis, dia 17 de Abril de 2014.

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TATSCH, Flavia Galli ; KARNAL, Leandro; . A memória evanescente. In:
PINSKY, Carla Bassanezi; LUCA, Tania Regina de. O Historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2012, pp 9 - 26.
Flavia Galli Tatsch e Leandro Karnal iniciam seu texto com uma importante observação: “o documento é a base para o julgamento histórico”. Desse modo,
“destruídos todos os documentos sobre determinado período, nada poderia ser dito por um historiador”, se tendo em vista que “o documento é a pedra fundamental do pensamento histórico”.
Logo após endossarem o axioma “sem documentos não há história”, Flavia e
Leandro lançam luz sobre uma indagação usualmente nublada por ele: o que é um donumento? Em poucas palavras, eles afirmam que segundo o senso comum “o documento histórico seria uma folha (ou várias folhas) de papel escrito por alguém importante.” Como exemplo de documento histórico eles apontam a carta escrita por Pero Vaz de Caminha que narra o “descobrimento” do Brasil.
Ao nos lembrar de que essa carta, que quando de sua redação chegou às mãos do rei D. Manuel, passou mais de duzentos anos no mais profundo ostracismo, relegada ao esquecimento e a poeira juntamente a outros escritos antigos guardados na Torre do Tombo em Lisboa, Tatsch e Karnal explicitam a volatilidade da história com relação as suas fontes.
Mediante o exemplo da carta redigida por Caminha para informar D. Manuel acerca do achamento do Brasil, os autores apontam para o fato de que os documentos estabelecem relações dialéticas entre si o presente. Seguindo essa linha de raciocínio, perceberemos que “resgatar o passado é transformá-lo pela simples evocação” e que, portanto “todo documento

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