Fichamento - Historia da Riqueza do Homem (Capitulo II)
CAPITULO II - ENTRA EM CENA O COMERCIANTE
Quem tem dinheiro não deseja guardá-lo, mas sim movimentá-lo, buscando um meio lucrativo de investi-lo. (Huberman; Pag. 25)
Possuía uma grande fortuna, mas era capital estático, não continuamente em movimentação, como as fortunas de hoje. (Huberman; Pag. 25)
O dinheiro da Igreja não podia ser usado para multiplicar sua riqueza, porque não havia saída para ele. (Huberman; Pag. 25)
Todo o capital dos padres e dos guerreiros era inativo estático, imóvel, improdutivo. (Huberman; Pag. 25
Era uma economia de consumo, em que cada aldeia feudal era pratica- mente auto-suficiente. (Huberman; Pag. 26)
E ainda mais eram freqüentadas por duas espécies de salteadores - bandidos comuns e senhores feudais que faziam parar os mercadores e exigiam que pagassem direitos para trafegar em suas estradas abomináveis. (Huberman; Pag. 26)
A cobrança do pedágio era uma prática tão comum que “quando Odo de Tours, no século XI, construiu uma ponte sobre o Loire e permitiu o livre trânsito, sua atitude provocou assombro”. (Huberman; Pag. 26)
O dinheiro era escasso e as moedas variavam conforme o lugar. (Huberman; Pag. 27)
O transporte de mercadorias para longas distâncias, sob tais circunstâncias, obviamente era penoso, perigoso, difícil e extremamente caro. (Huberman; Pag. 27)
Qualquer cidade localizada num arquipélago a isso era obrigada. (Huberman; Pag. 28)
Um dos centros desse comercio nos mares do Norte era a cidade de Bruges, em Flandres. (Huberman; Pag. 30)
Os mercadores que conduziam as mercadorias do Norte encontravam-se, com os que cruzavam os Alpes, vindos do Sul, na planície da Champagne. (Huberman; Pag. 30)
(Se o leitor já se mostrou intrigado algum dia quanto ao uso do peso troy, aqui está à resposta: era o sistema de pesos usado em Troyes, há séculos, nessas grandes feiras. (Huberman; Pag. 30)
Os mercadores com suas mercadorias deslocavam-se de feira para feira. (Huberman; Pag.