Fichamento filosofia
- Nossas ações podem ser motivadas por determinados costumes e tradições do lugar onde nascemos. (p.1)
- Agir de acordo com os costumes e tradições não é suficiente para fazer de uma ação uma ação moral. (p.1)
1- Kant: O filósofo da moral
- Durante a Idade Média, a visão teocêntrica do mundo fez com que os valores religiosos impregnassem as concepções éticas, de modo que os critérios do bem e do mal se achavam vinculados à fé e dependiam da esperança de vida após a morte. (p.2)
- A partir da Idade Moderna, a moral se torna laica. Ou seja, ser moral e ser religioso não são polos inseparáveis, sendo possível que um homem ateu seja moral.
-A maior expressão do pensamento iluminista se encontra em Kant. Para ele a razão não é só a capacidade humana de conhecer o mundo.
- A razão é também a capacidade humana de discernir uma ação moralmente boa de uma ação moralmente má. É por ser racional que o homem cria distinções entre o certo e o errado, o bom e o mau. (p.3)
-Para Kant, todo ser humano distingue o certo do errado. Essa capacidade nós não aprendemos com ninguém, mas ela pertence à própria natureza humana.
- O ser humano não é somente um ser racional, também somos seres naturais, submetidos à causas da Natureza.
- A natureza nos impele a agir por interesse. Esta é a forma natural do egoísmo, que nos leva a usar coisas e pessoas, como meios e instrumentos para o que desejamos. (p.3)
- O termo “dever” implica a presença de duas forças contrárias. Esse termo sugere que essas duas forças vivam em constante conflito.
2- Moral, Intenção e Religião
- A ação moral tem um fim em si mesmo, ela não é um meio para se atingir algum fim.
- No entanto, para Kant ideias e princípios religiosos não são necessários para o homem agir moralmente. (p.6)
- Deste modo, um descrente que não possui religião, não agirá de modo imoral só por causa disso. (p.6)
- Kant entende que a religião pode fornecer exemplos que