fichamento filosofia juridica

MOORE, Michael S. Interpretando a interpretação. In: MARMOR, Andrei. Direito e Interpretação. São Paulo: Martins Fontes, 2004. P. 3-46.

“ As metáforas tem um ciclo de vida simples. Nascem de novos discernimentos a respeito de uma similaridade despercebida, definham com o uso excessivo e morrem quando se tornam tão familiares que passam a ser tratadas como sentidos estabelecidos das palavras.Os modismos intelectuais são como metáforas nesse aspecto. Embora passam iniciar a vida frescos e cheios de promessas, acabam por tornasse os gastos contrapostos de um jargão que impede o discernimento em vez de transmití-lo.”( página 3, parágrafo 1º).

“Tudo isso é perturbador para aqueles de nós que se interes­savam pela interpretação antes que ela se tomasse moda. Não é apenas a infelicidade que sentimos quando símbolos de nossa personalidade são apropriados pelas massas - como quando os hippies fizeram dos bluejeans um uniforme, ou quando os yup­ pies fizeram dos BMWs um automóvel de status elevado. Trata-se antes do desagrado de ver um conceito útil transformado num exemplo de retórica vazia. É como a aflição que um ci­rurgião sentiria se, depois de calibrar suas habilidades e instru­mentos para uma operação delicada, descobrisse que outros jo­garam lama nos seus bisturis”( página 4, parágrafo 2º).

[...questão fundamental a respeito da interpretação; a segunda , de questão da validade ; a terceira , de questão da justificativa. Embora essas questões sejam analiticamente separáveis a elas impedem -me de organizar esta discussão em torno delas.] (página 6, parágrafo 1º)

[...o significado natural não é de interesse neste contexto, pois os “significados naturais” são apenas metáforas animistas para ligações causais entre acontecimentos literalmente sem significado. Causas e efeitos são signos naturais mútuos , mas isso apenas significa que cada um deles é edifico do outro , dada a ligação entre os dois. Nuvens são um sinal de chuva e , se