fichamento EDU AMBIENTAL
Júlia Adão, Francisco Pontes.
1 – INTRODUÇÃO “A compreensão tradicional das relações entre sociedade e a natureza desenvolvidas até o século XIX, vinculadas ao processo de produção capitalista, considerava o homem e a natureza como pólos excludentes, tendo subjacente a concepção de uma natureza objeto, fonte limitada de recursos à disposição do homem.” (Página 17, parágrafo 2.) “Entretanto, nos anos 60/70 percebeu-se que os recursos naturais são esgotáveis e que o crescimento sem limites começava a se revelar insustentável. Nesse contexto, emerge a necessidade de se elegerem novos valore e paradigmas capazes de romper com a dicotomia sociedade/natureza.” (Página 17, parágrafo 4.)
2 – NATUREZA E ESPAÇO
“A dialética homem/natureza está na base do processo de desenvolvimento e transformação das sociedades humanas.” (Página 18, parágrafo 1.)
2.1 – DIALÉTICA DA RELAÇÃO SOCIEDADE/NATUREZA “Marx considerou a produção como um processo pelo qual se altera a forma da natureza: pelo trabalho o homem modifica as formas das matérias naturais, de modo a satisfazer suas necessidades.” (Página 18, parágrafo 2.) “[...] o trabalho é uma das condições de existência do homem, independentemente de todas as formas sociais, e constitui uma necessidade natural eterna para mediar o intercâmbio material entre homem e natureza e, portanto, a vida humana” (Marx, in Schmidt, 1976:79).] (Página 18, parágrafo 3.) “O processo de trabalho para Schmidt (1976) é sempre um processo social. A mediação e o intercâmbio com a natureza não se referem simplesmente a um homem, mas a um membro de determinada sociedade, com determinadas relações sociais. [...] Portanto, na abordagem de Marx, as relações sociedade/natureza são enfocadas em termos das formas como determinada sociedade se organiza para o acesso e uso dos recursos naturais.” (Página 19,