Fichamento do texto de Prática Clínica Fenomenológica – Existencial de Ari Rehfeld.

FAVIP/Devray – Faculdade do Vale do Ipojuca
Aluno: Ozéias Bispo Lima
Estágio Básico II em Tópicos Emergentes em Psicologia Clínica - 8º Período Turno: Tarde - Turma: 1001
Supervisora: Profa. Etiane

Fichamento do texto de Prática Clínica Fenomenológica – Existencial de Ari Rehfeld. A partir da percepção da relação com a finitude da vida, que produz a necessidade da construção de um sentido-significado para o tempo que resta, o texto delineia uma leitura temporal da psicopatologia. p. 59
Vamos morrer. Todos nós vamos morrer. Alguns mais cedo, outros mais tarde. p. 59
[...] a segunda verdade fundamental de todo homem; a primeira é: eu sou, melhor dito: estou sendo: a segunda: vou deixar de ser. p. 59
Praticamente toda a Psicopatologia pode ser pensada, a partir de três derivações desta verdade fundamental: vou deixar de ser. p. 59
1. Falta de um sentido (questão existencial)
2. Restrição muito grande de um único sentido existente (neuroses)
3. Distúrbio na relação com meu tempo (desde neuroses ou outras patologias graves, ou outras patologias, até psicoses) p. 59
Escolhas, sofrimento e auto compreensão são o que, em ultima instância, legitima o trabalho do analista existencial ou do psicoterapeuta fenomenológico-existencial. Pág. 60
[...] quem é o terapeuta? p. 60
[...] para a fenomenologia o terapeuta tem uma atribuição muita próxima à sua significação de origem, p. 60
Terapia vem do grego Terapeia que significa cuidado e cura. p. 60
Mas existe um outro sentido, cuja origem é anterior ao grego, e o influencia fortemente, que advém do hebraico, através da palavra Terufá que também significa cuidado e cura, mais como uma sentido eminentemente preventivo e prospectivo. p. 60
Numa prática clinica fenomenológico-existencial, o “papel do terapeuta” é cuidar do ser, isto é, essencialmente, cuidar da liberdade e da abertura que provoca uma língua em movimento. p. 60
O terapeuta deve assim “desfazer” não somente os “nós da alma” que são um entrave