Fichamento do livro "O príncipe"
“Todos os Estados, todos os governos que tiveram e têm autoridade sobre os homens são Estados e são ou repúblicas ou principados. Os principados, por sua vez, ou são hereditários, neste caso o príncipe é tal por descendência antiga, ou são novos.” P. 11 “Voltarei a minha atenção unicamente ao principado, partindo do que acabo de descrever para tecer o enredo dos meus raciocínios e demonstrarei como tais principados podem ser governados sem o risco de serem perdidos.” P.13 “Quando se conquistam Estados em uma província de língua, costumes e usos diferentes, aqui está a dificuldade e aqui é necessário ter muita sorte e muita habilidade para manter o controle. Um dos meios mais eficazes seria que a pessoa que o conquista vá habitar lá. Isto tornaria a posse mais segura e duradoura.” P.17
“Como dizem os médicos sobre a tuberculose, no início o mal é fácil de curar e difícil de diagnosticar. Mas, com o passar do tempo, não tendo sido nem reconhecida em medicada, torna-se fácil de diagnosticar e difícil de curar. O mesmo sucede nos assuntos de Estados. Prevendo os males que nascem, o que só é permitido a um sábio, estes são curados rapidamente. Mas quando se permitem que cresçam, por não havê-los previsto, todos os reconhecem, porem não há mais remédio.” P.20
“Quando os Estados conquistados estão acostumados a viver com suas leis e em liberdade, querendo, há três modos para mantê-los. O primeiro é aniquilá-los. O outro é residir neles. O terceiro é deixa-los viver com suas leis, retirando uma renda e criando internamente um governo de poucos que manterá o consenso.” P.29
“Nos principados novos onde haja um príncipe novo, há menores ou maiores dificuldades dependendo das virtudes de quem o conquista. E como este fato se de tornar cidadão em príncipe pressupõe ou virtude ou sorte, parece que, em parte, estas duas coisas ajudam a mitigar as dificuldades. Contudo, quem dependeu menos da sorte,