Fichamento do livro "Imagem também se lê" de Sandra Ramalho.
Sandra Ramalho mostra então sua preocupação quanto a reprodução e significação da arte nas escolas atuais, que faz com que os alunos a estudem, mas meramente uma "terceirização" do que ela realmente é (livros, slides, transparências, power points).
A autora usa o resto desta parte para apresentar os próximos capítulos e os assuntos retratados nos mesmos. CAPÍTULO 1: IMAGENS DO DESIGN, IMAGENS DA ARTE? Ramalho começa o capítulo questionando: Existem diferenças entre as imagens produzidas nas diversas áreas do design e as imagens consideradas obras de arte?
Pode uma imagem estética, destinada a um determinado fim específico, tornarse uma obra de arte? Para a autora, as funções de uma imagem podem mudar, não só através do tempo, mas também do espaço. Exemplifica então sua teoria, usando como analogia as Igrejas que hoje contém relevantes pinturas e esculturas de séculos anteriores, mas que com o passar do tempo, perderam sua importância religiosa, e hoje servem apenas como obras de arte.
As imagens podem fazer parte de diferentes categorias, entre elas: mágicas, religiosas, políticas, estéticas, epistêmicas, informativas, decorativas, persuasivas ou até comerciais. Tais funções podem ser alteradas, ou até mesmo perder o significado anterior, no decorrer do tempo. Sobre isso, ela então cita Jan Mukarovský, um
estudioso da estética e da significação das