Quimica

Química A – 4.º Teste
A importância do azoto para os seres vivos
O Ciclo do azoto pressupõe que os animais obtenham estes elementos através da ingestão de proteínas, quer animais, quer vegetais. O crescimento das plantas requer um constante fornecimento de elementos essenciais à síntese do tecido vivo, como por exemplo: C, H, O2 e N. Apesar do azoto ser o principal constituinte atmosférico, de tal modo que se possa dizer que as plantas vivem nele “mergulhadas”, o seu fornecimento as plantas não é assim tão simples.
Devido à instabilidade das moléculas de azoto, poucos são os organismos capazes de o utilizar. Na molécula de azoto, os átomos estão ligados por uma ligação tripla forte, com uma elevada energia de ligação, sendo por isso muito difíceis de os separar.
Como o azoto não é diretamente utilizável pelas plantas é necessária a sua conversão em formas biologicamente utilizáveis, como os iões nitrato (NO3-) e amoníaco (NH3).
A esta transformação do azoto em compostos azotados biologicamente utilizáveis chama-se FIXAÇÃO DO AZOTO.
Este processo é feito através de reações químicas que se dão durante as descargas eléctricas na atmosfera, também pode ser feita por algumas bactérias existentes nos solos e contidas nas raízes de certas plantas. Foram já descobertos novos compostos que conseguem fixar o azoto.
Na maior parte dos casos, o fornecimento do azoto utilizável tem de ir de outras fontes, por exemplo os agricultores enriquecem o solo com azoto sob a forma de nitrato de amónio, ureia ou amoníaco.
O ciclo do azoto
Iniciando pelos organismos fixadores de azoto, o azoto passa às plantas, e logo para os animais, seguindo a cadeia alimentar.
Nas plantas e nos animais, o azoto encontra-se na forma de compostos orgânicos, como as proteínas.
O azoto retorna para o solo e para água em forma de dejetos animais e pela decomposição de plantas e animais.

As principais fontes dos compostos azotados eram o guano peruano, formado por