FICHAMENTO DO LIVRO: CORBUSIER, Le. Por Uma Arquitetura. São Paulo: Perspectiva, 1981.
2873 palavras
12 páginas
CORBUSIER, Le. Por Uma Arquitetura. São Paulo: Perspectiva, 1981.Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Manifesto da Arquitetura Moderna
Charles-Edouard Jeanneret-Gris, mais conhecido pelo pseudônimo de Le Corbusier, foi um dois mais influentes pensadores do século XX, que se exprimiu, com intensidade variável, através da escrita e da pintura e com intensidade plena através da Arquitetura. É um dos poucos arquitetos sobre o qual se pode dizer que há um antes e um depois da sua obra.
O livro Por uma arquitetura é uma reunião de artigos publicados em L’a Sirène, assinados pelo arquiteto Le Corbusier, ainda nos anos de 1920-21, e oficialmente publicados como Vers une Architecture em 1923 pelo diretor Paul Laffite, abrindo a Collection de l’Espirit Noveau.
Vers une Architecture testemunha um espírito próprio. Logo no primeiro capítulo o autor aborda o estudo da casa quanto homem moderno, vivente do século XX. Compreende as necessidades do homem atual e define o palácio do nosso tempo como algo funcional, que exalta não mais a ostentação e sim a administração, visto que são agora órgãos de trabalho precisos e eficazes. Seria esse então um novo sentido vindo de um novo tempo. O estudo da casa para o homem corrente, segundo o autor, é reencontrar bases humanas, a escala humana, a função-tipo, a necessidade-tipo, a emoção-tipo. Antes da criação destes artigos, a arquitetura ainda era nutrida pelo espírito escolástico e se negava ao acontecimento moderno e às conseqüências inquietantes das novas técnicas. Entretanto o autor, em 1928 – seis anos mais tarde - mergulha no desafio de absorvê-la em toda parte na realização do verdadeiro problema: a casa moderna. Mas será verdade que a máquina de morar tornou-se moeda corrente? Le Corbusier afirma não acreditar nisso, pois acreditava que ainda estávamos presos em nossa vestimenta sentimental, e apenas uma planta moderna não impõe uma evolução social. Tendo reivindicado a ‘máquina de morar’, a revolução vem