FICHAMENTO: De Ariel de Rodó a la Cepal
Texto: DEVÉS VALDÉS, Eduardo. De Ariel de Rodó a La Cepal (1900-1950). Editorial Biblos. Buenos Aires, 2000. (Introdução e Parte I)
O pensamento latino-americano desde o começo do século XIX oscilou entre a busca de modernização ou o reforçamento da identidade;
O modernizador muda em cada época, moldado de acordo com questões específicas que provêm de países que parecem ser a vanguarda do progresso;
Antes de 1850, a geração dos civilizadores marca a primeira formulação, forte e coerente, do projeto modernizador;
Durante os anos 60, se desenvolve uma abordagem americanista de reinvidicação identitária;
Depois dessa onda, uma nova acentuação do modernizador que se identificou com o positivismo dos anos 80 e 90;
No começo do século XX aparece uma nova onda identitária floresce nessa época um movimento protonacionalista que é convergente com o arielismo no Chile, Argentina e Brasil. Na América Central se desenvolve o paganismo;
Desde o final da década de 30 se acentua novamente o modernizador na linha da CEPAL, quando se propõe com força o projeto de industrialização;
O cepalismo e o industrialismo abrem espaço para uma nova onda identitária;
Em meados dos anos 70, se levanta a opção neoliberal que cristaliza nos anos 80 com um novo projeto modernizador;
Apesar de que uma das alternativas seja hegemônica em um determinado momento,, a outra não desaparece;
O pensamento latino-americano é a história das tentativas explícitas de harmonizar modernização e identidade;
O critério modernização/identidade é válido para agrupar quem realiza propostas para o continente. Quem só se ocupa de descrever o que ocorre não utiliza necessariamente essas categorias;
Quando dizemos ‘’pensamento latino-americano’’ nos referimos a um conjunto de escritos onde tem especial relevância os ensaios sobre o próprio continente latino-americano ou sobre alguma das suas dimensões ou regiões;
Detectar a maneira como se configura nosso pensamento é ir descobrindo os passos, as etapas de