Fichamento casa-grande&senzala(capítulo 1)

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Departamento de Teoria e Planejamento de Ensino
Disciplina: Estudo da Família
Discente: Rejane Caldeira

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FREYRE, Gilberto. Características gerais da colonização do Brasil: formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida. In Casa Grande & Senzala. Pernambuco. Global Editora, 48ª edição, 2003.

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Resumo: O texto de Freyre nos mostra como a sociedade brasileira se formou: aristocrática, agrária, patriarcal. Numa mistura com índios, negros e portugueses, este dá à colonização brasileira um caráter criador, original. Vamos discorrer sobre a capacidade do negro para o trabalho agrícola, as condições materiais e morais da vida e cultura de seus hábitos.
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Ainda no início da colonização portuguesa no Brasil, a sociedade se organizou civil e economicamente, caracterizando-se exclusivamente de família rural ou semi-rural. Com a agricultura de base, trabalho escravo regular, o português tendo filhos com a índia ou com a negra, incutindo sua cultura invasora e assim nasce uma sociedade agrária na estrutura, com trabalho escravo, com negros e índios compondo essa recente sociedade. Essa sociedade brasileira era subordinada “ao espírito político e de realismo econômico e jurídico que aqui, como em Portugal, foi desde o primeiro século elemento decisivo de formação nacional [...]” (p.65-66). Freyre descreve que na sociedade brasileira, as famílias eram grandes proprietárias de terras, autônomas, com engenho, altar e capelão dentro de casa, com índios ou negros armados vigiando sua grande extensão de terras. Para Freyre, a Europa reinava, mas não governava, o povo português era indefinido, com influências da Europa e da África, e esta principalmente, vai influenciar na alimentação, na religião e inclusive na vida sexual. E isso vai facilitar a colonização