Fichamento Carlo Ginzburg
GINZBURG, Carlo. Lorenzo Valla e a doação de Constantino. In: Relação de força: história, retórica, prova / Carlo Ginzburg; tradução Jônatas Batista Neto. – São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
SOBRE O AUTOR Filho do professor Leone Ginzburg e da romancista Natalia Ginzburg, estudou na Escola Normal Superior de Pisa, e em seguida no Instituto Warburg em Londres. Ensinou História Moderna na Universidade de Bolonha e, em seguida, nas universidades de Harvard, Yale e Princeton, além da Universidade da Califórnia em Los Angeles. Desde 2006, ocupa a cadeira de história cultural europeia na Escola Normal Superior de Pisa.
CITA OS SEGUINTES AUTORES:
Nicolau de Cusa (p.65); Ulrich von Hutten (p.54); Kant (p.66); Giovanni Tortelli (p.66); Giovanni Aurispa (p.66); Nietzsche (p.68); Nancy Struever (p.69); Roland Barthes (p.69); Paul Oskar Kristeller (p.69); Delio Cantimori (p.70); Martin Heidegger (p.71); Hanna H. Gray (p.72); W. Setz (p.72); Aristóteles (p.74); Friedrich Solmsen (p.74); Marc Bloch (p.77);
FONTES UTILIZADAS:
Discurso sobre a falsa e enganadora de Constantino (p.64); Inferno, XIX, 115-17, trad. Ítalo Eugênio Mauro (p.65); Parisinus latinus 7723 (p.73); historicidade (p.77);
CONCEITOS UTILIZADOS:
Idade Média (p.64); Cristianismo (p.64); Império (p.64); Humanista (p.65); direito canônico (p.66); teologia(p.66); anacronismos (p.67); Antiguidade clássica (p.70);
PRINCIPAL IDEIA DE:
O autor discorre sobre as possíveis relações entre retóricas e verdade (na versão positivista, de fatos, melhor dizendo) existente na obra de Valla, dialogando com vários autores de sua época e também fora do seu tempo.
PRINCIPAIS ARGUMENTOS QUE SUSTENTAM SUA TESE:
Essas leituras divergentes (ainda que não necessariamente incompatíveis entre si) são quase normais na história da incorporação de uma obra tão densa, lida com tanta atenção e em contextos tão diversos. Isso, no entanto, não nos dispensa da obrigação moral e