Fichamento Capítulos 20 (Teorias critico – reprodutivistas) e 21 (Desescolarização da sociedade)
Teorias crítico-reprodutivistas- ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. , (pag.188-193)
1. O que é reprodutivismo
É comum as pessoas desejarem que seus filhos frequentem a escola para que "sejam alguém na vida”, (...). Essa visão otimista da escola como instrumento de equalização, (...) de tornar iguais as chances para indivíduos que pertencem a classes diferentes, também atraiu muitos teóricos da educação. Segundo eles, caberia à escola desfazer as injustiças sociais, tornando se uma alavanca do progresso e da democratização, (...) para (...) que as pessoas tivessem ânimo e talento para estudar.
No entanto, (...) repetência e (...) evasão escolar estão (...) para comprovar que a (...) universalização do saber não se cumpriu.
Nas décadas de 60 e 70, diversos teóricos franceses passam (...) por diversos caminhos, chegam à (...) conclusão: em vez de democratizar, a escola reproduz as diferenças sociais, perpetua o status (...) e, por isso, é uma instituição (...) discriminadora e repressiva.
.
2. Bourdieu e Passeron: a teoria da violência simbólica
Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron, sociólogos franceses, escreveram juntos Os herdeiros (1964) e A reprodução (l970). (...) influenciados pelo estruturalismo francês, (...) Ferdinand de Saussure.
(...) desenvolveram rigorosa crítica à instituição escolar e representam uma (...) análise, ao (...) fenômeno escolar a partir dos condicionantes sociais, (...) da escola em relação à sociedade.
O mérito de Bourdieu e Passeron está em desfazer a ilusão da autonomia (...) escolar. (...) a escola não é uma ilha separada de um contexto social: ao contrário, o sistema social marca os indivíduos submetidos à educação de maneira inevitável e irreversível.
(...) os autores criticam aqueles que vêem a ação pedagógica como não violenta, mostrando (...) a aparência de neutralidade, a escola dissimula uma verdadeira violência